A autora, Manuela Almeida Cardoso, a Chiado Books e o CCCV – Centro Cultural de Cabo Verde convidam a todas e a todos para a apresentação do livro “Pedreira dos Húngaros”, que acontecerá no dia 14 de outubro, pelas 18.30h, no CCCV, localizado a Rua de São Bento, nº 640, 1250-222 Lisboa.
A apresentação estará a cargo de José Baessa de Pina, Vice-presidente da Associação Cavameiros de São Brás.
Sinopse
O ano era 1975 e ainda me lembro das trevas da escuridão, do silêncio pesado da noite e do frio cortante que congelava a respiração e o corpo. O único som que ouvia era das batidas aceleradas do coração, que se confundiam com os uivos distantes de animais.
As minhas memórias mais marcantes foram da sensação de perda e do imenso medo que até aí era desconhecido. Assim começou a minha e a história de muitas das crianças na Pedreira dos Húngaros.
Este livro não é toda a história da Comunidade do bairro dos Húngaros que residiu entre o fim dos anos 60 até aos anos 2000 nas redondezas do concelho de Oeiras.
Este bairro polémico deu muito que falar nos média e na política local, mas foi e sempre será a minha muita amada comunidade.
A pedido de muitos ex-moradores e amigos deste bairro, e principalmente em memória de um grande saudoso amigo, eu aceitei deixar aqui um pequeno retrato da nossa jornada.
Para os milhares de Húngaros e seus filhos espalhados pelo mundo, esta é a sua própria narrativa contada por muitos e escrita por uma Húngara.
Esta Comunidade continua a crescer e a ficar cada vez mais forte, pois mesmo com o término do bairro físico, eu acredito que viverá para sempre nas memórias e nas histórias da geração futura.
O ano era 1975 e ainda me lembro das trevas da escuridão, do silêncio pesado da noite e do frio cortante que congelava a respiração e o corpo. O único som que ouvia era das batidas aceleradas do coração, que se confundiam com os uivos distantes de animais.
As minhas memórias mais marcantes foram da sensação de perda e do imenso medo que até aí era desconhecido. Assim começou a minha e a história de muitas das crianças na Pedreira dos Húngaros.
Este livro não é toda a história da Comunidade do bairro dos Húngaros que residiu entre o fim dos anos 60 até aos anos 2000 nas redondezas do concelho de Oeiras.
Este bairro polémico deu muito que falar nos média e na política local, mas foi e sempre será a minha muita amada comunidade.
A pedido de muitos ex-moradores e amigos deste bairro, e principalmente em memória de um grande saudoso amigo, eu aceitei deixar aqui um pequeno retrato da nossa jornada.
Para os milhares de Húngaros e seus filhos espalhados pelo mundo, esta é a sua própria narrativa contada por muitos e escrita por uma Húngara.
Esta Comunidade continua a crescer e a ficar cada vez mais forte, pois mesmo com o término do bairro físico, eu acredito que viverá para sempre nas memórias e nas histórias da geração futura.
Autobiografia
Ainda muito jovem, eu ouvi uma frase que marcou a minha existência e ajudou a moldar quem hoje sou. Não me consigo lembrar quem é o autor desta frase, mas as palavras ficaram comigo.
“Se a primeira e a última coisa que pensas, é que és um escritor; então tu és um escritor”
Eu nasci em Cabo Verde, na Ilha da Praia, em 1975, quando me juntei aos meus pais no Bairro dos Húngaros. A minha paixão para mais descobertas trouxe-me nos anos 90 para Londres, no Reino Unido, onde me formei no Bacharelato de Artes nos Estudos Internacionais de Assistência Social na área de crianças e famílias, onde continuo a trabalhar.
A minha paixão pelos livros começou assim que aprendi a ler a primeira letra. Os livros foram os meus melhores amigos, os meus melhores conselheiros e a minha ponte para o mundo.
Apesar de este ser o meu terceiro livro, esta é a primeira obra que decidi lançar formalmente e finalmente oficializar o que agora acredito ser: uma escritora.
“Se a primeira e a última coisa que pensas, é que és um escritor; então tu és um escritor”
Eu nasci em Cabo Verde, na Ilha da Praia, em 1975, quando me juntei aos meus pais no Bairro dos Húngaros. A minha paixão para mais descobertas trouxe-me nos anos 90 para Londres, no Reino Unido, onde me formei no Bacharelato de Artes nos Estudos Internacionais de Assistência Social na área de crianças e famílias, onde continuo a trabalhar.
A minha paixão pelos livros começou assim que aprendi a ler a primeira letra. Os livros foram os meus melhores amigos, os meus melhores conselheiros e a minha ponte para o mundo.
Apesar de este ser o meu terceiro livro, esta é a primeira obra que decidi lançar formalmente e finalmente oficializar o que agora acredito ser: uma escritora.