Venha visitar um pedacinho de Cabo Verde ás portas de Lisboa

A AMRT convida a que nos venham conhecer através de uma visita profunda na vida quotidiana da comunidade cabo-verdiana em Lisboa e Loures, incluindo as hortas urbanas, comer KAXUPA, KUSKUS, demonstração do grogue artesanal, música ao vivo com artistas locais.

A comunidade cabo-verdiana é uma das mais antigas que escolheu Portugal como destino, sendo que este caminho teve início muito antes da independência de Cabo Verde. Podemos dizer que durante o período de colonização portuguesa os Cabo-verdianos Migraram para a maioria dos territórios onde era necessário. Muitos vieram para estudar e depois concluídos os seus estudos estiveram a trabalhar um pouco pelos territórios ultramarinos de então, e dos quais Amílcar Cabral que foi o MC da Independência de Guiné e Cabo Verde.

Segundo as fontes da AMRT a comunidade Cabo Verdiana em Portugal conta com mais de 300000 pessoas (contando com milhares que adquiriram a nacionalidade e seus descendentes (nos últimos 30 anos), incluindo as mais de 50 mil pessoas estrangeiras, tendo em conta que perto de 40000 são titulares de residência, os restantes efetuaram manifestação de interesse e outros que estão noutras situações).

Todas e todos contribuindo muito para o desenvolvimento da grande área Metropolitana de Lisboa e de Portugal. A partir da década de 1960, a periferia de Lisboa cresceu com bairros informais, ou favelas, à medida que a migração aumentava e a habitação era escassa. Nos bairros onde as comunidades cabo-verdianas se enraizaram, as tradições rurais e agrícolas eram e continuam a ser praticadas como meio de sobrevivência e também como forma de manter uma ligação cultural à terra Mãe. Hoje, a maioria dessas comunidades foi realojada e as casas que construíram foram destruídas, mas o patrimônio permanece forte.

Nesta visita ao bairro do Talude no Catujal na atual União das Freguesias de Camarate Unhos e Apelação, serão recebidos num dos poucos locais onde ainda é possível vivenciar em clima e ambiente de Cabo Verde, localizada a 20 minutos ao norte de Lisboa.

Foi neste bairro que também se desenvolveu um forte espírito associativo desde que os primeiros moradores se instalaram nos princípios de 1970, com o objetivo de melhorar as condições de vida da população e em 1993 culminou com a criação da AMRT – Associação de Melhoramentos e Recreativo do Talude, encontraremos líderes e ativistas locais para aprender sobre como sua comunidade se desenvolveu e como sua existência continua ameaçada. Iremos mostrar as pequenas hortas urbanas onde os moradores cultivam sua própria comida e conheceremos algumas das pessoas que trabalham na terra. Visitaremos a casa e alambique de um artesão a produzir grogue antes de nos reunirmos no pátio da associação para um convívio com petiscos e comida tradicional incluindo a KAXUPA e o KUSKUS cozida em vapor e a famosa

Teremos também mornas e coladeiras música tradicional cabo-verdiana e vamos brindar os nossos convidados com uma prova de grogue, rum artesanal cabo-verdiano.

Esta atividade é produzida pela AMRT – Associação para a Mudança e Representação Transcultural, com o apoio da Comissão de moradores e todos os rendimentos apoiam diretamente as nossas atividades.

Valores: 30,00€; Crianças até 12 anos 15,00€; Crianças até 6 anos não pagam

  1. Transporte da Estação do Oriente para o Talude e regresso
  2. Pequeno-almoço boas-vindas com KUSKUS (bolo de milho cozido a vapor)
  3. Sumo de Cana do Açúcar (moído no momento)
  4. Almoço com KAXUPA, cozido na lenha e água (refrigerantes e bebidas não incluídos)
  5. Amostra de grogue, rum artesanal cabo-verdiano
  6. Guia da comunidade
  7. Música ao vivo
  8. Grupo mínimo de 8 pessoas:
  9. Valor: 30,00€; Crianças até 12 anos 15,00€; Crianças até 6 anos não pagam
  10. Pagamento através da conta da associação NIB: 0035 0703 0001 8798 430 82 (Caixa Geral Depósitos)

 

Partilhar:

Facebook
Twitter
Pinterest
LinkedIn
Relacionadas

Notícias mais lidas

CABOVERDE FEST 24

A PLTCVD – Plataforma Associação Cabo Verde e Diáspora, vem por este meio convidar a Federação Portuguesa de Jogos Tradicionais a estar presente neste evento e

Projeto DiverCities 

A cooperativa RPCI – Rede Portuguesa das Cidades Interculturais participa desde finais de 2022 no projeto DiverCities (European Cities for Diversity & Participation, financiado pela